domingo, 31 de agosto de 2008
era uma vez uma semente
Era uma vez uma semente.
E já queria florescer,
brincar com borboletas,
namorar passarinhos...
Esquecia-se de germinar,
lançar raízes,
vir à luz, erigir um tronco e soltar-se,
em galhos, ramas e folhas
fazer clorofilas no ar...
Um dia viu como se faz,
seguiu todas as etapas,
e...
quem te viu e quem te vê...
os beijaflores sabem-lhe a doçura das pétalas
e as carícias em cores de que é capaz.
Carmen Regina
E já queria florescer,
brincar com borboletas,
namorar passarinhos...
Esquecia-se de germinar,
lançar raízes,
vir à luz, erigir um tronco e soltar-se,
em galhos, ramas e folhas
fazer clorofilas no ar...
Um dia viu como se faz,
seguiu todas as etapas,
e...
quem te viu e quem te vê...
os beijaflores sabem-lhe a doçura das pétalas
e as carícias em cores de que é capaz.
Carmen Regina
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
ah, os ipês...
Ó vós, belíssimos ipês, preparai-vos,
pois o olhar que vos lançarei há de balançar vossas flores,
trazê-las ao chão e, ainda que não o mereça,
hei de admirar-vos a um só tempo dos pés à cabeça.
Muita calma nessa hora,
cuidemos, para que o vento, meu aliado, não vá embora,
vossas flores acatam o seu comando, se desprendem
e caem felizes onde meus versos se rendem...
Aí, onde a alma da natureza em júbilo palpita,
eternizam-se as pétalas mais bonitas,
Aqui, onde meu espírito chora de saudade,
ainda será o céu na terra, palco perfeito para felicidade...
carmen
domingo, 17 de agosto de 2008
Ressonância...
No silêncio da melodia,
o eterno vibrando em meus ouvidos,
na ponta da minha língua,
sutil como um gemido,
vibra uma nova poesia .
- De onde vem essa nota que me toca,
essa harmonia que me alivia,
essa carícia no coração?
Procuro uma pauta,
e as musas dançam na palma da minha mão...
Procuro uma pena
e meus dedos deslizam na tela do imaginário...
Tinta...
e minha saliva vai pintando florestas e mares,
e novos universos vão sendo criados
sobre a delicada trama dos tecidos
da tua pele...
carmen
No silêncio da melodia,
o eterno vibrando em meus ouvidos,
na ponta da minha língua,
sutil como um gemido,
vibra uma nova poesia .
- De onde vem essa nota que me toca,
essa harmonia que me alivia,
essa carícia no coração?
Procuro uma pauta,
e as musas dançam na palma da minha mão...
Procuro uma pena
e meus dedos deslizam na tela do imaginário...
Tinta...
e minha saliva vai pintando florestas e mares,
e novos universos vão sendo criados
sobre a delicada trama dos tecidos
da tua pele...
carmen
sábado, 9 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
Meu anjo me inventa...
Meu anjo me inventa
Meu anjo veste a túnica da coragem
E brilha como o sol.
Diante de mim sua nudez resplandece...
Fecho os olhos ...
E sua imagem permanece em minhas retinas...
Meu anjo irradia a beleza do belo,
A doçura das colméias,
O doce aroma que os beijaflores aspiram,
Espalham pelo ar...
E perfumam os sonhos das meninas...
Um anjo assim não sei inventar.
Sutil como organza de finíssima seda,
Delicado como pétalas de papoula.,
Sua voz é uma deliciosa melodia
Suas palavras soam como a mais perfeita poesia.
Meu anjo...
Tudo o que eu mais queria
Para amanhecer e anoitecer em paz,
Um anjo guerreiro, anjo brincalhão...
Ele me guarda em suas asas, guardo ele em meu coração.
Meu anjo veste a túnica da coragem
E brilha como o sol.
Diante de mim sua nudez resplandece...
Fecho os olhos ...
E sua imagem permanece em minhas retinas...
Meu anjo irradia a beleza do belo,
A doçura das colméias,
O doce aroma que os beijaflores aspiram,
Espalham pelo ar...
E perfumam os sonhos das meninas...
Um anjo assim não sei inventar.
Sutil como organza de finíssima seda,
Delicado como pétalas de papoula.,
Sua voz é uma deliciosa melodia
Suas palavras soam como a mais perfeita poesia.
Meu anjo...
Tudo o que eu mais queria
Para amanhecer e anoitecer em paz,
Um anjo guerreiro, anjo brincalhão...
Ele me guarda em suas asas, guardo ele em meu coração.
carmen
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
sentir...
Sentir
A vida é um poema,
E o poema, uma gangorra
Com um ponto ge no meio.
Entre as linhas dos versos
Aninham-se pensares dispersos.
Entrelinhas, o infinito.
O poeta escreve a seu bel prazer.
Falou dor, lê ardência, calor;
Falou céu, recorda as polaridades,
As contradições humanas,
O império do sentido.
O poeta se rebela.
Quer voar,
sentir as asas...
carmen
Imagem: site Olhares aeiou
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