O sistema movimenta os fios.
O palhaço brinca de transgredir-lhe os movimentos.
O sistema ri, e o palhaco faz de conta que acha graça.
E assim somos,
sem que percebam que estamos sendo algo
além de marionetes.
Felizes, e mais nada,
crianças, bebendo da fonte do amor,
e irrigando a vida inteira
com a mesma água abençoada.
Bravo! Bravo! Bravo!
O Palhaço jamais envelhece!
Ponto para a alma!
Ponto para a sua perspicácia!
Palhaços!
Ah, o orgulho que sinto em mim!
Nós, Palhaços amigos,
descobridores da Terra do Sem fim,
escrevemos belos poemas
com a falácia do sistema.
*Carmen Regina
fotos da pg de Leonides Tico Quadra e Adriano dos Santos Brandão