terça-feira, 21 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A flauta do amor
Era dentro de si que ela estava,
o tempo todo ali,
flauta invisível, sutil melodia
tocando dentro de si.
Canção predileta dos deuses,
todavia, não se a ouvia,
seus ouvidos voltavam-se pra fora
e, fora, ele se perdia.
Vagou por ermos inomináveis,
dormiu em colos febris,
queria tudo, e tudo era nada...
Perdeu-se na estrada,
Era dentro de si que ela estava,
o tempo todo ali,
flauta invisível, sutil melodia
tocando dentro de si.
Canção predileta dos deuses,
todavia, não se a ouvia,
seus ouvidos voltavam-se pra fora
e, fora, ele se perdia.
Vagou por ermos inomináveis,
dormiu em colos febris,
queria tudo, e tudo era nada...
Perdeu-se na estrada,
E, agora, retorna, poeta na alma,
como sempre se quis.
Della Saura
domingo, 12 de setembro de 2010
Eu ia te mostrar tantas coisas
Se tu fosses tu,
mas tu não és.
Foi um vacilo,
Umpiscar do meu olhar luxuriante,
Uma ilusão premeditada
Para dar consistência aos desejos.
Queria sentir o que sentiria a alma
Se fosse humana
Desculpa se foi fugaz,
Fogo fátuo.
Juro que te daria muito mais,
Te contaria os meus secretos de amor e paixão
Que ninguém nunca sonhou,
Tesouros do corpo e da alma
Que eu iria te entregar
Se tu fosses tu.
Mas tu não eras.
Smírama
by Carmen Regina
Imagem: O Cisne e Ieda, de Boris Valejo
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