
O rio espalha-se até à eternidade onde desagua,
rompendo o caminho, esculpindo o leito,
arrastando sedimentos de memórias desde a nascente
como alimento, e vida,
e de verde (re)veste a paisagem
e de azul é espelho do céu,
e rio de contentamento
cada vez que o colho à mão
e me refresco
numa quente tarde de verão.
Sinto a foz,
cheira-me a Outono,
mas contemplo-o
com olhos de início
acreditando na corrente
de sua configuração,
para afogar as palavras
de todos os silêncios.
joão m. jacinto
imagem por Gilad - site Deviantart
rompendo o caminho, esculpindo o leito,
arrastando sedimentos de memórias desde a nascente
como alimento, e vida,
e de verde (re)veste a paisagem
e de azul é espelho do céu,
e rio de contentamento
cada vez que o colho à mão
e me refresco
numa quente tarde de verão.
Sinto a foz,
cheira-me a Outono,
mas contemplo-o
com olhos de início
acreditando na corrente
de sua configuração,
para afogar as palavras
de todos os silêncios.
joão m. jacinto
imagem por Gilad - site Deviantart