Quem sabe, sentir seja esse imaginar sem fim...
Sempre o que enxergo tornando-se no que penso.
Enquanto observo, olho esquerdo conectado a uma dimensão sutil,
o olho direito, dominante, vê ou vaga?
Leva ou é levado pelo outro?
É olhar e ver. O que vejo? Vejo o que desejo,
e, nesse ver, o que vem de dentro e de fora de mim
vai alterando o meu sentir...? Assim como as estrelas não vão embora quando o sol vem,
reparo que ver independe dos olhos,
apenas do olhar.
Quantos olhos temos?
Conseguirei juntá-los num único olhar?
Se não os tivesse sentiria de alguma forma? É a luz...
Se tem luz tem sombra, e tem foco, ainda que disperso.
O tempo todo penso que ainda acerto esse foco.
carmen
2 comentários:
Quem possui imaginação tão fértil com certeza há de acertar o foco.
Abraço, amiga.
gostei muito do seu blog...
vai lá no meu quem sabe você gosta...
obs.ele ainda tá em processo de formação rsrsr..http://lucasdahorapoemas.blogspot.com/
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