Assim,
meio sentada
meio deitada,
...
in com seqüência...
Queria abrir a janela mas,
essa indolência gostosa,
essa malemolência...
Lá fora a lua está tão bela,
triângulo amoroso dos deuses,
idílio entre as estrelas...
Ah, não posso ir para a cama sem ela...
Mais um momento de fuga, de lassidão,
que calor!
Na verdade nem sinto,
Se disser que me incomoda,
minto,
Daqui a pouco durmo e vou,
para mundos que nem sei...
E quando acordar,
sonhei...
E ela vai estar na ponta da língua,
docinha,
Mil rimas no colar.
carmen
2 comentários:
Divino,faz-me lembrar Fernando pessoa com as sua duvidas.....formidável o talhar as palavras lindo e poesia como a sua e de devorar ate ao fim,não pare nunca....atrevo-me a mandar bjs.
Já estou gostando muito de Anönimo me lendo...
É um estar no paraíso enquanto leio.
Já estou perto de sentir a doçura de seu beijo.
Pois só vë doçura em um escrito
quem a tem na ponta da língua, digo,
da alma, melhor, dos dedos.
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