Noite adentro
Fecho os olhos, a noite se cala.
Não há nada que não seja sentido.
Sinto. Ah!... primeiro o incenso,
saboreio o espiritual;
Agora, a mansidão da chuva,
algum ruído incidental
e o zumbido intermitente do éter no ar,
milhões de cigarras em uníssono, mantra,
a noite do universo dentro da minha cabeça.
Conflitos e contradições emergem...
Que sei eu do que será em seguida ao espanto,
se já quase nada me espanta?
Maravilho-me diante do inesperado...
As palavras que me tocam despertam a loba
morta de fome.
Acorda o poeta no mundo dos sentidos.
carmen
Fecho os olhos, a noite se cala.
Não há nada que não seja sentido.
Sinto. Ah!... primeiro o incenso,
saboreio o espiritual;
Agora, a mansidão da chuva,
algum ruído incidental
e o zumbido intermitente do éter no ar,
milhões de cigarras em uníssono, mantra,
a noite do universo dentro da minha cabeça.
Conflitos e contradições emergem...
Que sei eu do que será em seguida ao espanto,
se já quase nada me espanta?
Maravilho-me diante do inesperado...
As palavras que me tocam despertam a loba
morta de fome.
Acorda o poeta no mundo dos sentidos.
carmen
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