O brinco solitário da lua brilha
na orelha esquerda da noite.
O piercing de estrela é sua única companhia;
por fora, minúsculo cristal radiante,
adorno e complemento,
por dentro cintila mais que milhões de sóis.
É sua estrela polar, seu sol microscópico,
tão distante ao olhar telescópico,
e a um só tempo tão próxima do luar.
Cabem inteiros no zoom do poeta.
O colar de versos que guardei
pra usar quando chegasse esse dia,
O colar de versos que guardei
pra usar quando chegasse esse dia,
essa hora macia e terna,
as flores noturnas perfumando-me
as ninfas despindo-me
e instilando desejos em minhas veias
com a seringa da poesia,
onde estará?
Carmen
2 comentários:
Lindooooooo.. amei....
Bjnhs obrigada pela visita :)
A noite, a lua e as estrelas devem se sentir satisfeitas com o conhecimento que a poetiza tem de si.
Todos os milhões de sóis ficam vislumbrados, dopados pela seringa da tua poesia. Rsrsr.
Grande poema!
Imensa poetiza!
Postar um comentário