Parto
A noite está tão fria..., fecho as portas e parto
em busca da tua companhia.
Sigo só; além do coração, levo nada,
além dos dedos endurecidos, as mãos geladas.
Sigo em frente, coração diz que valerá a pena
juntar nossas mãos num poema.
Ah, o abismo que busquei a vida inteira...
Agora, caminho à beira.
Na beira do abismo as palavras dão em cachos
como uvas saborosas, ora falantes, ora silenciosas;
Nessa ponta de abismo a voz de veludo põe lírios
em minha nuca, abala minhas estruturas;
Essa voz que eu conheço, andarilha e macia,
planta em mim versos ébrios de poesia.
A noite se veste de afeto e paixão,
o poeta contempla a estrela polar refletida no chão.
Carmen Regina
4 comentários:
Saludos cordiales mi querida amiga. Interesante planteamiento del poema. Narra el ímpetu que nace de tu alma, lleno de energía par ataladrar a las almas sensibles del mundo que buscan en la poesía el oasis de sus vidas.
Con mi cariño
Víctor Manuel Guzmán
Muito bonito, poeta!
Belíssimo! Parabéns!
Bjs,
jj
Oi Carmem!!
Sabia que no início do blog morria de medo de críticas maldosas. Não tenho um divã para buscar a reconstrução da minha auto-estima. Essa que levei 30 e poucos anos para construir. Mas, hoje penso que mesmo se opiniões crueis forem ditas sobre mim, resistirei pela enorme satisfação em ler palavras tão carinhosas sobre mim, minha filha, meu blog.
Ter a oportunidade de ter acesso direto a pessoas como vc é impagável. Gosto de moda e tudo que está relacionada a ela, mas sei bem que por trás dos panos, laços e afins, somos todos igualmente pelados. E é isso que tem me encantado nesse mundo virtual, não são os looks, mas as pessoas que os usam!!!
Bjs, So
P.S: Como simples leitora, te considero uma poetisa de talendo. Seus versos são gostosos de ler.
Vc já publicou algum livro?
"que lindo, quanto perfume nesse espaço, parabéns adoravel poetisa.
beijos e meu carinho!
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