Madrugada
Choram os desejos
Choram os desejos
como gatos no cio,
quais bebês pedindo seio
desejam ser amamentados.
Felizes os que acalmam
o pranto dos desejos
quais bebês pedindo seio
desejam ser amamentados.
Felizes os que acalmam
o pranto dos desejos
com poemas de amor e paixão.
Eu, não.
Eu, não.
Eu deixo que chorem a noite inteira,
Não vou dormir,
de qualquer maneira,
Viro para o lado,
espero
espero
até que o poeta se sinta desejado.
Carmen Regina*
@carmenrdias
foto do Google
3 comentários:
Madrugada, poema, vento que sopra molhado, bate na janela, respinga em meus olhos fechados. Madrugada, poema, leio as margens de um fundamento primário, oriundo da nau da vida, silenciado após o poente, livre, curvo, desorientado. Madrugada, poema, arte que cala o tempo, para a constância, nulo movimento que é sêmen, que é nascimento, que é história. Madrugada, poema, estes versos teus que sustenta a folha de um pensamento de poeta, prelúdio cortez.
SATISFAÇÃO...
QUANTOS DESEJOS HEIN
PASSAMOS A VIDA DESEJANDO, ALMEJANDO, SONHANDO MAS MUITAS VEZES NÃO PERCEBEMOS QUE ISSO NÃO É O BASTANTE.
Lindo...lindíssimo ! Parabéns !
Lindo e sensitivo blog !
Beijo
James Pizarro
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