terça-feira, 20 de novembro de 2012

A paz que trago




A paz que trago, não é mesma  que engulo,
encontro da sacerdotisa com o mago,
torna em areias meu  poema nulo.

A paz que persigo
é a mesma que trago comigo,
paz dos campos de trigo.

Além, muito além da poesia,
flutua sobre  a melancolia
que re invento a  qualquer momento.

Paz, simplesmente ela,
que me invade
nesta tarde.

Aroma de flor Astral,
rosa  amarela,
perfumando o  quintal.

Não posso vê-la,
nem tocá-la,
Mas sei: é Paz.

Eu a daria a ti,  meu amigo
mas,  se ela, de mim desobrigo
Já não dorme mais comigo.

Serenidade.
Como convém e  faz tão bem
ao poeta na alma.

Paz.
Quando vem, sou-a
e  ela, subitamente, me é e me acalma.

Carmen Regina

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