A paz que trago, não é mesma que engulo,
encontro da sacerdotisa com o mago,
torna em areias meu poema nulo.
A paz que persigo
é a mesma que trago comigo,
paz dos campos de trigo.
Além, muito além da poesia,
flutua sobre a melancolia
que re invento a qualquer momento.
Paz, simplesmente ela,
que me invade
nesta tarde.
Aroma de flor Astral,
rosa amarela,
perfumando o
quintal.
Não posso vê-la,
nem tocá-la,
Mas sei: é Paz.
Eu a daria a ti,
meu amigo
mas, se ela, de
mim desobrigo
Já não dorme mais comigo.
Serenidade.
Como convém e faz tão bem
ao poeta na alma.
Paz.
Quando vem, sou-a
e ela, subitamente, me é e me acalma.
Carmen Regina
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