Eu vi a mansão plantada
no campo de soja.
As cortinas das janelas balançavam ao vento,
as crianças brincavam ao redor da piscina,
a jovem senhora amamentava o seu bebê.
Ela era toda ternura.
Enquanto isso,
o avião monomotor,
como um deus da chuva,
jorrava generosamente, como bênção,
um liquido
esbranquiçado sobre a plantação.
(Seria
Monsanto, Syngenta, Bayer, Pfizer,
Dupont?)
Sei não.
Só sei o que ela me disse: -Não tem cheiro.
(Inocência?)
Só sei o que eu vi.
Inconsciência.
Carmen Regina*
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Um comentário:
Oi, Carmen! Cada vez mais, monstros de nossa própria criação. E no final de tudo ninguém estará salvo das pragas. Quem são as pragas mesmo? [sorrio] Com tempo, deixe sua impressão no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Ficarei honrado!
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