É doce morrer nesse mar
em noite de estrelas cheia,
teu hálito perfumando o céu,
boca, dentes, saliva, doce mel.
Jóias preciosas
acariciam teus poros
acalmam a alma valente
morta de frio, de medo, de sono,
de viver.
Borboletas celebram a noite celestial
xiitas kamikazes em sua nobre causa
vêm teu meigo arakiri e não estão nem aí.
Adeus!
Antes mesmo da hora zero celebremos o
transcendental
e renasçamos úmidos e doces
para o amor imortal.
Vem tingir minha realidade
com o tom da tua voz rubi,
com a luz dos teus olhos
descontrua meu coração,
trancado a 7 chaves
e lançado em teu a mar.
Coração-diamante, meu bem meu mal,
tornado, tempestade, vendaval
nas areias deste deserto de vida
oriente oásis miragem,
da terra do nada, paisagem.
Obrigada Mãe
pela felicidade legítima de ser o não-ter,
viver e morrer infinitamente
sem dor sem sofrer
puro êxtase
puro prazer."
*Carmen Regina
2004
Imagem Cristian Schloe
Cultura Inquieta
Um comentário:
Este Nordestino que vos fala ama tudo que escreves!!
Obrigado pelos lindos presentes diários à nossa alma.
Postar um comentário