O sistema movimenta os fios.
O palhaço brinca de transgredir-lhe os movimentos.
O sistema ri, e o palhaco faz de conta que acha graça.
E assim somos,
sem que percebam que estamos sendo algo
além de marionetes.
Felizes, e mais nada,
crianças, bebendo da fonte do amor,
e irrigando a vida inteira
com a mesma água abençoada.
Bravo! Bravo! Bravo!
O Palhaço jamais envelhece!
Ponto para a alma!
Ponto para a sua perspicácia!
Palhaços!
Ah, o orgulho que sinto em mim!
Nós, Palhaços amigos,
descobridores da Terra do Sem fim,
escrevemos belos poemas
com a falácia do sistema.
*Carmen Regina
fotos da pg de Leonides Tico Quadra e Adriano dos Santos Brandão
2 comentários:
Belo "Palhaços"!
Sempre, bela poeta-amiga!
Abraço-poema!
jj
Sou grata a ti, João, poetamigo... sua presença em minha vida e poesia
é uma dádiva dos deuses.
Muito obrigada, querido.
grande abraçopoesia para ti.
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