Ah, como é bom ser poeta!
Criar, criar e criar.
Crio, sim, crio, crio, e crio.
Enquanto crio,
os laços vão se formando,
laços que vêm das estrelas,
laços enlaçando almas.
Crio enquanto brinco
a brincadeira de crianças
de procurar amigos escondidos.
E os laços vão surgindo,
ternos, eternos,
indeléveis.
Crio e cuido.
Para serem firmes.
Para que unam.
E sejam pontes sobre águas turbulentas,
varais estendidos sob o sol da vida,
nossas roupas dependuradas,
suadas de tanto brincar.
Crio laços para o show dos equilibristas,
dos eternos buscadores,
laços condutores,
feito com fios sagrados
como o fio de Ariadne,
conduzindo, conduzindo, conduzindo...
Crio laços para embelezar o presente
de cada dia.
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