Pobre botãozinho...
A sedução dos espinhos,
o clamor do vazio,
o cheiro da terra...
Desprendeu-se do talo
frágil botãozinho branco...
E não há seiva no chão...
É pontiaguda a seta da depressão.
Mas não furou o vestido lindo de formatura,
não borrou o boletim,
borrou o rosto da roseira
que definha, inconsolável,
geme, se tortura...
Pobrezinho do botão...
Pensou que a vida era eterna.
E é.
A sedução dos espinhos,
o clamor do vazio,
o cheiro da terra...
Desprendeu-se do talo
frágil botãozinho branco...
E não há seiva no chão...
É pontiaguda a seta da depressão.
Mas não furou o vestido lindo de formatura,
não borrou o boletim,
borrou o rosto da roseira
que definha, inconsolável,
geme, se tortura...
Pobrezinho do botão...
Pensou que a vida era eterna.
E é.
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