sábado, 8 de novembro de 2008

Poesia vai passear

















Pela fresta da janela posso ver

O que de cima do muro não veria,
O despertar de poesia.

Ela puxa as cortinas do olhar,
Sorri para os raios de sol
E faz o que há muito não fazia:
Abre os braços e se lança no espaço.

Ah, que belo vôo ela traçou!...
Precisão de garça,
Mergulho de gaivota,
Ousadia de condor!
No éter ela muda de cor.

Lá vai ela, asas de mel,
Cada vez mais alto,
já sumindo no céu.
Quando voltar,
quantas histórias
para contar...


carmen

2 comentários:

Ronaldo Nunes disse...

Lá vai ela, asas de mel,
Cada vez mais alto,
já sumindo no céu.
Quando voltar,
quantas histórias
para contar...

Quem sonha, voa cada vez mais alto, consequentemente vive mais intensamente

Histórias... as que iremos contar, eu só quero aquelas que iremos viver! hehe


Abs!

Carmen Regina Dias disse...

VIVER.

Vi Ver,
as duas sílabas que a compõem referem-se ao sentido de Visáo,
Vi Sáo.
Eu me pergunto> Por que?