Noite a dentro,
Fazia frio lá fora, e
Havia uma palavra no ar,
Impossível não vê-la,
Queria esquecê-la,
Mas ela não ia embora.
Ficava.
Ficava e falava:
Precisa escrever uma poesia,
O lado direito reclamando:
Sem inspiração, sem chance,
O lado esquerdo se esperneando.
Caneta na mão mas,
Sem força para segurar
Dedos no teclado,
Coitados, precisam se inspirar...
O que poderia vir a tingir
O papel branco do word?
Poesia, ei! eu existo!
Me ouves?
Que nada, nem sinal,
Desisto,
carmen
Um comentário:
...Enquanto dormias
Faróis ardiam,
e o mar afogava as fábulas
dentro dos meus olhos...
"DORME NÃO
que eu CHOROOO"!rsrsss
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