Um sopro apenas...
Quem, ao vê-las, tão diáfanas
não sente na pele sua leveza?
Um olhar para elas e, pronto!
abre-se o link da efemeridade,
e a transitoriedade é a única certeza...
Olho-as devagar, mansamente...
os fractais me fascinam,
maravilha-me o arco-iris em suas tangentes!
Mergulho, e lá do fundo me vem:
Nada é para sempre, por mais belas,
as borboletas são eternas perante elas.
Um sopro, apenas um sopro...
E quanta beleza se pode contemplar
num único instante de eternidade!
carmen
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