segunda-feira, 6 de junho de 2011

o amor do irmáo da alma veste a nudez das minhas fragilidades





FRAGILIDADE

Observo as pequenas bolhas esvoaçantes,
fractais evanescentes nas tangentes...
Lá se vai outra ilusão!
 Beleza feita de sopro, água, canudo e sabão.

Contemplo o semblante do Irmão:
Cristal delicado, taça pronta para o Rito.
E pow! Meu punho rasga no ar o belo rosto que fito.
 Beleza esculpida pelas mãos do Infinito.

Desenha-o  meu olhar,
Colore-o minhas próprias tintas,
Na face do Irmão que contemplo
Vejo o rosto do meu próprio mito.

 Rochedos do Éden, Fonte de Sabedoria,
Afluentes de Poesia
Correm mansos, sonhando o a mar.
A céu aberto, desperto,
És agua viva trans bordando a minha taça vazia.

 Dourados por sobre o prado: O amor caminha ao meu lado.



Della Saura
by Carmen Regina






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Um comentário:

Lu disse...

O que eu gosto na poesia é esse olhar para dentro que expõe o avesso. rs


bacio