domingo, 31 de agosto de 2008

...era uma vez uma semente
e um raio de sol esparramados no chão...


imagem Google

Um comentário:

Vera Lucia Bezerra disse...

... E NA FOTOSSÍNTESE
Rasga-se a casca,
arranha a face e
verte–se o chão,
morre o grão sem
Contemplar-se?

Rompe o encantamento...
Posta-se diante ao vale verdinnnhoo!
Espreguiça e desponta
sobre o olhar eriço,“gosta disso”,
se sente muda e
goza do calor que o desnuda...

- A incerteza que era prosa também prova!
Encandeia-se, desincumba... Vira rosa.
De prosa em provas, podem-se tudo,
tudo o que a pureza da alma falar...
Enamoram-se no chão, entre vales e veredas,
ao frescor da brisa, e...

“Que, na bifurcação das sombras,
que, Entre beijos réstias,
Já não temem se acordam,
se sustentam, Gemem”!

Mergulhados na explosão
dos poros, ramas se abrem,
mãos exploram, esmagando as
florinhas que nascem nos
lençóis dos corpos

“brotos despontam com a rega de bocas”,
Alforriando a mudez dos zumbidos,
“despidos transpiram”... ahh,
...cílios preguiçosos
varem o embaço suado do orvalho,
refletido nos espelhos dos olhos...

E o horizonte vira lua crescente,
a expressão do tempo dissolve as tiaras,
incandescido chora...
o que te habitas, são verdes jazidas e floras.