sexta-feira, 1 de maio de 2009

traga me o coração quebrantado do poeta



Traga-me o coração

quebrantado do poeta,
Amor meu.
Quero deleitar-me em sua volúpia
surreal
ser trespassada pela flecha
do seu amor.



Um gole,
uma gota que seja
da tua insânia,
E se levantará o verbo
em minha boca
para louvar-te
no céu
di amante.



carmen

2 comentários:

Felipe Lacerda Bicalho disse...

Estou hoje com o coração perdido em lágrimas e esvaziado de amor, seco, vazio, como as estrelas. Muito obrigado por haver, com seu poema, remendado alguma peça.
Beijos, minha linda.

Carmen Regina Dias disse...

O poema é para quem precisa dele, disse Mario, o carteiro, a Neruda que, anuiu, claro.