quarta-feira, 20 de maio de 2009

Revolução venusiana à vista...



















imagem by site fotográfico olharesaeiou


Sol em Vênus




Quando a estrela Dalva surgir no céu
uma outra página se abrirá
ao poema sem fim.
Nova poesia irá nascer .


No momento, parto,
parto-me, e voo, em pedaços,*
desfolho-me em pleno ar,
ou me deixo submergir
nas águas que correm
cá, dentro de mim.


O poeta não sabe escrever.
Muito menos o sábio.
Chamem-se as crianças,
Deem-se-lhes papel, lápis de cor,
giz de cera, guache e pincel
Convocai as fadas e os anjos
E esse bardo de lama e névoa
Há de virar o próprio céu.


Aguardo, as contra ações são inevitáveis ...


carmen

* Ao Teatro Mágico...

2 comentários:

Henrique Santana C. disse...

Amadurecência.

José Heitor Santiago disse...

Um poema (r)evolução ao destino da poesia!
E a poesia será mais poesia e a poeta será mais criança ao gerir os seus recursos e sábia nos mistérios da alma.

Belíssima Estrela D´Alva!

abraços poema!