sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vem e embriaga-me...



Vem, 
vamos celebrar à luz do luar.
Vem, e embriaga-me
feito o aroma dos jasmins no ar.

Quero beber teu vinho,
até a última gota,
lentamente,
enquanto me seduzes,
enquanto encantas,
um a um, 
os sentidos que me acariciam.

Derreta-me com o teu olhar,
afoga-me com o teu fascínio,
devora-me com teus versos.

Utópico?
Acaso já ouviste os gritos do corpo
quando o vento impetuoso rasga as cortinas da janela 
e entra?

Selemos com os lábios um acordo
entre o suposto medo do futuro
e a certeza do delírio presente.



Carmen Regina *

2 comentários:

Ronaldo Nunes disse...

Derreta-me com o teu olhar,
afoga-me com o teu fascínio,
devora-me com teus versos.
Utópico?
Acaso já ouviste os gritos do corpo
quando o vento impetuoso rasga as cortinas da janela e entra?


Depois destes versos me recuso a dizer algo, poesia não se explica, se sente o que ali já foi explicado.


Beijos!

Carmen Regina Dias disse...

Graça de moço!
Vem e lê.
E naquilo que ele náo me diz,
eu adivinho o que desejo.