domingo, 10 de maio de 2009

ao poeta recém nascido






















Agora que foste dado à luz, j á podes sentir
 a singularidade do teu ser.

Agora louvarás tua própria essência. És rei 
absoluto em teus pulsares.

Tuas vestes reais são invisíveis aos olhares acorrentados
 e aprisionados por conceitos ancestrais.

Agora nasceste.
Infinita é a tela em que pintarás o novo mundo,
Milhões de arcos-iris se derramando em cores
sobre a  tua obra prima.

Jamais alguém viu paisagem assim na terra do sem fim...

Mas, por agora, dorme, sonha,
enquanto a Poesia  te balança o berço.


Carmen Regina 

imagem Google 

Um comentário:

Damáris disse...

Amiga...isso é um verdadeiro "Canto ao poeta recém nascido"

Beijos

Damáris