É para ser um belo poema esse dia.
Peço licença para o ler em voz alta,
quem sabe os passarinhos ouçam,
e as flores exalem seus perfumes,
quem sabe meus rebanhos silenciem
e eu possa finalmente ver sem as cortinas
do olhar.
do olhar.
Seja este dia um retalho da colcha de eternidade
que o espírito foi criado para bordar,
E que a humanidade desperte do sono
pela mídia embalado
pela mídia embalado
e que possa ver o que náo tem paciëncia para perceber,
- o culto desenfreado ao consumo,
às tecnologias desafiadas pela Natureza;
às tecnologias desafiadas pela Natureza;
e que as autoridades nomeadas pelo povo
honrem as milhóes de vidas ao seu discernimento
confiadas.
Sejam os sonhos infinitos, leves e breves.
Semibreves, colcheias, claves de sol imensas
desenhadas pela pena do amor
na pauta dourada do coração do poeta...
Possam nossos ouvidos ouvir a melodia
da flauta de Deus.
Carmen rRegina - foto de Rarindra Prakarsa
6 comentários:
que lindo!
Tornou todo sonho leve e sonoro
Boa semana, Carmen
A vida é como se fosse uma grande comédia em que todos nós somos atores. Ria e seja feliz! Ass. Palhacinho Pimpão de Catanduva SP. Blog: lordpimpao.blogspot.com
Acabo de descobrir-te e nem vou dizer o caminho que me trouxe aqui porque numa manhã como essa, é preciso sentir os caminhos e não ditá-los. Mas gostei daqui e do que ofereces.Seu poema é leve e suave como o sol de outono e isso me agrada. Gosto de poder fugir das urbanicidades humanas e mergulhar nos sabores que vivem nas pequenas vilas e aldeias de meus pensamentos. Grata pela possibilidade. bacio
Espetáculo!
bjs
Fantástico!!!
Em voz baixa, ou alta voz, (eu preferia a viva voz!) OUVI e até me derreti. Bravo Poeta!
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