PERCEPÇÕES
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O que pensa esse braço de vento,
passando por meus cabelos
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O que pensa esse braço de vento,
passando por meus cabelos
sem me tocar?
As flores resplandecem no jardim,
Pouso o olhar sobre o verde e o que vejo?
As flores resplandecem no jardim,
Pouso o olhar sobre o verde e o que vejo?
O mar.
Deito na grama.
Deito na grama.
Estou à beira do a mar.
Uma luz se insinua no deserto,
a alma se levanta sobre mim.
A terra treme.
Há um outro mar, azul, no alto.
Ondas brancas se movem em slow,
movem-se as rendas do arvoredo,
a alma se levanta sobre mim.
A terra treme.
Há um outro mar, azul, no alto.
Ondas brancas se movem em slow,
movem-se as rendas do arvoredo,
movem-se as estrelas,
move-se a poltrona de terra,
e me leva ao desassossego do irreal.
É tudo um jogo de percepções,
tela de traços e cores em movimento.
Fecho os olhos e nada existe,
além do breu e do pequenino ponto de luz,
move-se a poltrona de terra,
e me leva ao desassossego do irreal.
É tudo um jogo de percepções,
tela de traços e cores em movimento.
Fecho os olhos e nada existe,
além do breu e do pequenino ponto de luz,
pra lá e pra cá, expandindo-se
em indagações
Quem sou eu?
Quem é você?
Quem somos nós?
Carmen Regina
2 comentários:
É uma realidade ilusória ou um sonho real. Tão real que quase se pode pegar. Mas tão ilusório que só se pode apreender.
Muito obrigado, amiga da alma.
Beijos.
Belo Poema.
Que nos leva às alturas.
Ao infinito do nosso ser.
E nos deixa respirar boas sensações interiores.
Bjusss
Sil
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