terça-feira, 16 de junho de 2009

é hora de partir...























Meu coração é um sol
Meu peito, um porto,
E meus braços, milhões de braços de mar.

Qual navio carregado de ternura
Espero pelos pássaros do amanhecer
Para partirmos juntos
Rumo às paragens do Ser.

Seja essa neblina, esse fog, essa garoa,
A névoa fabulosa que anuncia o novo dia
Na terra abençoada da Vera Cruz.

Seja o madeiro horizontal, o saber,
E o madeiro vertical o fazer acontecer
A tão anelada luz.

Giro em torno do meu próprio coração
E as abelhas são incansáveis em seu eterno
Zzzzzzzzzzz.....

Há mel para a humanidade inteira
na colméia da Poesia.



carmen

2 comentários:

Vera Lúcia Bezerra disse...

...Eu creio em voz, transmissores
Estremece dores das armaduras
Tritura dores, poliniza dores
Que não se isolam, ferramentas
Mãos e braços
Abrace-me, abrace-me!

Penso que são por estas
Frestas ou rachaduras que
Fazem-se colheitas de alma, escapes...
(...)quando digo que creio é por ver o que fazem
As enchentes nos “meus” pés
Os redemoinhos despenteando-me
Levando a cor dos meus cabelos...
Nublando o mel dos meus olhos...

Creio naquele chamado dilúuuuvio
Que fulminou o coração de um homem
Que levado por uma ferramenta Fé
Esculpiu a tua embarcação

Tomara que "eu" não seja minha barreira envesgada... E
Que os meus ossos sirvam para armar as trepadeiras da vara feijão

Talvez saibam tão belo prado ...

Linda,
Beijos de Luzzz
Paz, namastê

Vera 

José Heitor Santiago disse...

Os poetas navegam na imensitude da poesia,
aportam no contentamento de cada poema
e se fazem de novo ao mar dos sonhos e das palavras
até que outro porto nasça no horizonte do Ser.



Belíssima
É HORA DE PARTIR…

Abraços poema,

jhs