domingo, 18 de maio de 2008

Rabindranath Tagore...









(...)

"Grande desconhecido!
Ah o canto dolorido da tua flauta chamando!
Esqueço, esqueço sempre que não tenho o corcel alado.

Não consigo encontrar o sossego,
sou um estrangeiro
em meu próprio coração.
Nas brumas batidas de sol das horas lânguidas que imensa visão
de ti me aparece contra o azul do céu!

Grande irreconhecível!
Ah! o canto dolorido da tua flauta chamando!
Esqueço, esqueço sempre que na casa em que habito sozinho,
todas as grades estão fechadas."

Tagore
(imagem do site Devian Art, by Gilad)

Nenhum comentário: