sexta-feira, 16 de maio de 2008

S O S


S O S

Lanço garrafas ao mar,

choro, movimento as ondas...


Rezo, para que um golfinho,

ou um cavalo marinho as leve a ti.


Queria que o mar se abrisse

e eu pudesse ver os campos Eliseus de Ovídio,

a lira chamando os pássaros, os bichos,

os puros de coração,


Orfeu e Euridice abraçados, lado a lado...

Amor sem fim...

Carmen Regina Dias

Um comentário:

Jardim de Poesias disse...

Que coisa mais delicada e tão linda!
Parabéns amiga. Eu sabia que seria assim, mas estou achando demais!
Abraço grande
Sônia